Entrevistas Publicadas

Nesta seção encontra-se uma série de entrevistas com cientistas de várias áreas do conhecimento. Tais entrevistas fazem parte de um levantamento produzido por nossa equipe de pesquisadoras, essas entrevistas foram produzidas por outros projetos em específico, como também por periódicos científicos de várias áreas do conhecimento, em especial as ciências humanas e sociais.

  • Entrevista com Miriam Grossi – A extensão é indissociável da pesquisa

    Paula Clarissa Souza

Entrevista retirada do v. 16 (2022): Ano 09, volume único da Revista Caminho Aberto: revista de extensão do IFSC. 

A Professora Miriam Pillar Grossi é Doutora em Antropologia Social e Cultura pela Universidade de Paris V, com estágios pós-doutorais no Laboratório de Antropologia Social do Collège da França e Universidade da California-Berkeley. Atua no Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas e nos cursos de graduação em Antropologia e Ciências Sociais da UFSC.

Nesta entrevista ela nos traz reflexões a cerca de como as universidades brasileiras funcionam com relação a ensino, pesquisa e extensão. Quais seriam os desafios dessas instituições a cerca das questões da interdisciplinaridade e  também como gerar uma maior conscientização na academia e fora dela com relação a violência contra as mulheres.

No decorrer da entrevista Miriam nos apresenta seus projetos de extensão que articulam temas como gênero e o combate a violência contra as mulheres, assim nos apresentando também como esses temas permearam sua trajetória acadêmica e de vida. Por fim enfatizando qual seria o papel que a universidade deveria desempenhar na formação desses estudantes com relação a esse tema.

Acesse aqui a entrevista na íntegra.

Fonte: Revista Caminho Aberto


  • Luzinete Simões Minella fala aos Cadernos de gênero e Tecnologia

    Lindamir Salete Casagrande

Entrevista retirada do v. 13, n. 41 (2020) da Revista Cadernos de Gênero e Tecnologia. ISSN: 2674-5704

Nesta entrevista vamos conhecer Luzinete Simões Minella, uma das percursoras dos estudos de gênero e ciência no Brasil. Luzinete nos relata sua trajetória pessoal, acadêmica e profissional com generosidade e riqueza de detalhes. É, sem dúvida, um percurso inspirador e que revela formas e estratégias de resistência para conseguir conciliar, ou não, vida pessoal com profissional, necessidade que se impõe às mulheres.

Luzinete apresenta um memorial ímpar das publicações sobre gênero e ciência no Brasil que só ela, por ter feito parte dessa história, poderia traçar. Considero que aqui temos mais do que uma entrevista, temos um documento que resgata a história deste campo do conhecimento que é fundamental para que as pessoas que estão adentrando nesta área possam conhecer e reconhecer o que foi feito até aqui.

Autora de diversos artigos publicados em revistas de ampla circulação nacional e internacional Luzinete nos inspira com sua trajetória de lutas e coragem para enfrentar novos desafios. Em todo seu relato, percebe-se que o amor e a generosidade permeiam a vida e a carreira desta mulher que se mostra e se deixa conhecer.

Assim, convidamos todas e todos a conhecer, admirar e se encantar com Luzinete.

Acesse aqui a entrevista na íntegra.

Fonte: Revista Cadernos de Gênero e Tecnologia


  • Entrevista com Gilberta Santos Soares

    Dayane Nascimento Sobreira

Entrevista retirada do v. 07, n. 01 (2019) da Revista Feminismos.

Natural de Campina Grande-PB, Gilberta Santos Soares é doutora pelo Programa de Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo da Universidade Federal da Bahia e mestre em Sociologia pela Universidade Federal da Paraíba. Foi secretária da Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana do Estado da Paraíba entre os anos de 2013 e 2019 e secretaria executiva da pasta de 2011 a 2012. É sócio-fundadora da Cunhã Coletivo Feminista, ONG sediada na cidade de João Pessoa-PB. Foi conselheira da Rede Nacional Feminista de Saúde. Muito jovem, foi fundadora do Grupo Raízes, grupo feminista formado por universitárias na sua cidade natal na década de 1980. Atuou prestando assessoria ao Movimento de Mulheres Trabalhadoras Rurais do Brejo (MMB/PB), ajudando a reconstituir o grupo após a trágica morte de Penha Nascimento, em acidente que também vitimou a socióloga Elizabeth Lobo na cidade de Alagoa Grande-PB. De longa trajetória na militância e nos movimentos sociais, sua história é marcada pela atuação na área da saúde das mulheres, direitos sexuais e reprodutivos, violência contra mulheres e temas que envolvem sexualidade e diversidade. Em movimento, assim Gilberta se definiu quando de nossas entrevistas, realizadas em novembro e dezembro de 2015, respectivamente, e revisitadas no início de 2020. Militante histórica, reside na capital João Pessoa, vive em constante luta pela democracia, pelos direitos das mulheres, mulheres negras, LGBTQI+ e outros grupos socialmente discriminados.

Acesse aqui a entrevista na íntegra.

Fonte: Revista Feminismos