PRÊMIO LÉLIA GONZALEZ – ABA
Atualmente em sua terceira edição (criado em 2020), o Prêmio Lélia Gonzalez da Associação Brasileira de Antropologia homenageia a “contribuição do pensamento de Lélia Gonzalez à Antropologia brasileira e à luta contra o preconceito, a discriminação e o racismo”, tendo como propósito “estimular novas carreiras, dando visibilidade à produção original e de reconhecida qualidade acadêmica de pesquisas desenvolvidas na graduação e na pós-graduação, em universidades brasileiras, por discentes negras/os”. Divide-se em três modalidades:
- a) Modalidade 1: Melhor artigo de recém-graduado/a, cresultado de pesquisa antropológica desenvolvida na graduação entre os anos de 2022 e 2023 em universidades brasileiras.
- b) Modalidade 2: Melhor dissertação de mestrado, defendida entre os anos de 2022 e 2023 na área de antropologia social.
- c) Modalidade 3: Melhor tese de doutorado, defendida entre os anos de 2022 e 2023 na área de antropologia social.
Premia com certificado e publica os três melhores trabalhos em destaque na página online da ABA.
Página da premiação, clique a seguir: https://www.34rba.abant.org.br/conteudo/view?ID_CONTEUDO=634
Premiados das últimas edições, por categoria:
Segunda edição
Categoria Artigos de Graduação
Premiado
Danrlei de Oliveira Moreira (UFRB – Centro de Artes Humanidades e Letras)
“Cês acharam que eu ia morrer cedo?”: Narrativas e projetos de vida de jovens homens negros em Cachoeira”
Menções Honrosas
Julia Vargas Batista (Unicamp – Depto de Antropologia e Arqueologia/ Graduação em Antropologia)
“Louça, lençol e toalha: a intimidade limitada como repertório de demarcação na relação entre diaristas e suas clientes”
Elaine Borges Sousa (UFRB)
“Branca é lésbica e preta é sapatona oh o erro?!”: Um estudo sobre mulheres negras lésbicas e sapatonas em um bairro de Salvador”
Modalidade Dissertações
1º Lugar
Keren Fonseca de Lima
“Negra Sí! Negra Soy! Os impactos do ativismo digital negro-feminista na autodefinição de mulheres negras da Universidade Federal de Alagoas”
2º Lugar
William Paulino Rosa
“Programas de ação afirmativa; Movimentos sociais; Interseccionalidade da Unicamp”
3º Lugar
Hellen Christina Araujo
“Transição capilar, autoetnografia, mulher negra da Universidade Federal de Alagoas”
Menções Honrosas
Juliana Silva Chagas (Programa Associado de Pós-graduação em Antropologia UFC-UNILAB)
“Negritude. Moda afro. Diáspora. Afroempreendedorismo”
Vinicius Venancio (UnB)
“Created in Cabo Verde: Discursos sobre a nação na produção de suvenires genuinamente cabo-verdianos na ilha de Santiago
Categoria Teses
1º Lugar
Sthephanie Pereira de Lima (PPG Ciências Socais/UNICAMP)
“A gente nao é só negro! Interseccionalidade, experiência e afetos na ação política de negros universitarios”
Menções Honrosas
Beatriz Martins Moura (PPGAS/UNB)
“Mulheres de Axé e Território da Universidade: Encruzilhando Epistemologias e Refundando Pedagogias”
Andressa Lídicy Morais Lima (PPGAS/UNB)
“AZUL PROFUNDO Etnografia das práticas de advocacia feminista e antirracista na Bahia da UNB”
Primeira edição
Categoria Artigos de Graduação
1º Lugar
Naiane Jesus Pinto (UNILAB)
“Território falante: uma escrevivencia das experiências e (r)existências do Quilombo Dom Joao”
Menções honrosas
Werton Luis de Pontes Matias (UFPB)
“Prevenção a dois: a PrEP em intersecção com as soro discordâncias”
Giovanna Barros Gomes (UFSC)
“Conscientização indenitária de Mulheres Negras no Ensino Médio e Magistério em Florianópolis”
Modalidade Dissertações
1º Lugar
Pamela Iris Mello da Silva (UFRGS)
“Negras, Nós! Entre eleitas, candidatas e não- candidatas da Região Sul do Brasil”
Categoria Teses
1º Lugar
Roseane Rodrigues de Almeida (UFF)
“A luta por modo de vida: as narrativas e as estratégias de enfrentamento ao racismo religioso do Fórum Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional dos Povos Tradicionais de Matriz Africana (FONSANPOTMA)”
Menções honrosas
Luis Guilhermo Meza Alvares
“No Ile Oggun e Yemaya: Reglas afro-cubanas, redes e tramas espirituais em Bogota, Colombia”
Guilherme Moura Fagundes (UNB)
“Fogos Gerais: transformações tecnopolíticas do Cerrado (Jalapão, TO)”